Na visão dos protestantes, o Enem está sendo implementado de forma desorganização, sem nenhum planejamento racional e sem política de preparação e habilitação dos estudantes rondonienses para a nova forma de seleção, que envolve a massa estudantil de todo o país.
Afirmam os revoltosos que a adesão da Unir ao Enem tende a ser extremamente danosa aos vestibulandos rondonienses, uma vez que as vagas da Unir estão sendo disponibilizadas a toda comunidade estudantil nacional e que os estudantes das regiões mais desenvolvidas levarão vantagem na prova vestibular, em relação aos estudantes de Rondônia, por terem melhor preparo escolar.
Segundo o universitário Daniel Ferreira, um dos líderes da ação de invasão e membro do Movimento Estudantil Popular Revolucionário, “houve abuso de autoridade do reitor, por isso nós queremos que a sociedade seja ouvida, que haja um amplo debate e a feitura de um planejamento para que o Enem venha ser implementado num futuro próximo, porém, com todos os cuidados para que os estudantes de Rondônia não sejam prejudicados”.
Os estudantes estão dormindo e literalmente acampados nas dependências da Unir-Centro. Ontem, para jantar, fizeram sopa de carne com legumes, utilizando a cozinha da universidade. Na agenda de ação do movimento estão previstas visitas de campanha a várias escolas públicas e privadas da capital, contato com a imprensa e setores da sociedade, assistência de filme e sessão de estudo durante todo o tempo em que estiverem ocupando o prédio federal.
Fonte:farmacia2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário